3 fotinhas da familia

Bebella num momento (raro) de serenidade


Giulinha de cabelos rebeldes


Rafa e a prole

"No fim, o que a gente mais sente falta do passado e o seu futuro."
Luis Fernando Verissimo, em "O Mundo e Barbaro", ed. Objetiva.

Para tudo

A Priscila, que nao me conhece, fez um comentario no blog. Ooops, tava crente que nao tinha ninguem lendo... Mas enfim, ha males que vem para o bem. A embaixada seria um emprego muito confortavel. Talvez o destino tenha me reservado algo melhor. ;-)

Boas e mas noticias

Pois eh pessoal, a embaixada nao rolou. Mas em compensacao... Pode ser que role de trabalhar numa empresa de consultoria italiana baseada em Londres que trabalha com alguns clientes grandes no Brasil. O dono da empresa eh meeega bem relacionado. Dedinhos cruzados!

Venci!

Estou ha meses sem conseguir usar o microfone do skype. Reinstalei o bicho 3 meses, fucei tudo o que podia e nada. Simplesmente o computador nao reconhecia o microfone. Hoje, tava falando com a Juliana (ela falando e eu teclando) e ela me diz que esta ouvindo eu usar o teclando. Resultado: a pateta aqui tem um microfone embutido (ainda nao encontrado - nao tem um buraquinho!). Mas voila, posso fazer ligacoes pro Brasil.

Argh!

O dia nao passa, ninguem entra no skype pra eu conversar e eu nao consigo ligar no tel de ninguem porque o microfone do skype nao funciona! Se eu nao estivesse mega resfriada ia estar fazendo mil coisas pela casa, mas estou sem forcas.

Manha de sabado

Estou resfriada e acordada desde as 6h da manha de hoje. Peter foi trabalhar porque esta entregando o projeto esta semana. E eu aqui, lendo blogs alheios e tentando infrutiferamente fazer o microfone do skype funcionar. Acho que vai rolar uma visita ao indiano 'la garantia soy yo". De qualquer forma esta muito cedo pra ligar pro Brasil. Vou dar mais um tempinho e tentar a Dani aqui em Londres.
Ontem com a Fabricia no Skype me dei conta que nem todo mundo sabe que eu voltei pra Londres antes do prazo. E enquanto falava com a Fabricia a embaixada ligou. Se eu poderia ir la pra conhecer o embaixador. Uau, claro! Lla fui eu saltitantepara dar de cara com mais cinco candidatos. Brasileiros de meia tigela, conversando em ingles entre si. E eu la, a estranha no ninho, da gema, confortavel no idioma de Camoes.
A espera, portanto, continua.

Na embaixada

Bem, voltei mais cedo por causa da entrevista na embaixada. Sao duas vagas pra area administrativa, como secretaria. Comecou com uma selecao de curriculos e depois me chamaram para uma prova. Fui toda toda, mas cheguei la e tinha 70 pessoas numa sala gigante. A viagem era no dia seguinte e eu nao tinha bombado na prova. Resolvi seguir os planos e ir pro Brasil, ate porque nao aguentava mais e eu tava de ferias, ia ser uma confusao rearranjar tudo. Nao apenas eu, mas todo mundo que se organizou em torno da minha viagem. Cheguei na quinta de manha. Na sexta de manha, fui ao dentista e la, com tubo de succao e algodoes na boca, toca o telefone. Tinha passado para a entrevista, que seria na quarta-feira. Perguntei se seria possivel na quinta, isso me daria praticamente uma semana no Brasil e a possibilidade de passar o feriado todo com minha familia. Sem contar a falta de vagas no voo de segunda, feriado. Ok da embaixada, mudei a passagem em Congonhas, indo pro Rio. Peguei o ultimo assento! Ai, ainda paguei quase 400 reais para interromper minhas ferias - diferenca de tarifa. Bem, cheguei em Londres na quarta no fim da tarde e na manha seguinte segui de terno e salto pra Marble Arch. A entrevista foi confusa. Foi quase toda em ingles e a pessoa ia lendo uns statements sobre qualidades relacionadas a trabalho e eu deveria me dar notas que diriam quao boa eu sou em cada uma delas. Nunca fui boa em me dar notas, mas nao fiquei pensando horrores. Fui indo, mas tava nervosa e nao lembro de tudo, nao disse tudo o que eu queria, algumas coisas eu nao sabia como formas de tratamento (ate dei uma pesquisada ja, so pra saber). Mas no fim nao sei avaliar se fui bem ou nao. Vai depender se eles querem alguem que ja sabe um monte de coisa relacionada a vida da embaixada ou alguem com um perfil diferente. O head de comunicacao estava la e ele me fez umas perguntas. Mas os dois foram gentis e conseguiram me deixar mais a vontade. Mas depois... a noia foi batendo, fui lembrando de um monte de coisa que deveria ser diferente, essas coisas. Nao contei por exemplo que meu semestre no mestrado eh de apenas 2 meses. To nervosa porque eu queria muito ser chamada e acho que eu faria um trabalho bom la. E, mais importante, me sentiria mais eu mesma, de volta a ativa. Eu fui a unica entrevistada na quinta. Parece que realmente nao fui bem na prova, mas eles avaliaram que valeria a pena me chamar porque sou jornalista. O comentario foi algo relacionado a artigos, ghost writer. Que eu adoro fazer. Os outros 11 candidatos foram no dia anterior. Informacoes do Seu Manoel (eu ja falei dele, que trabalha na embaixada ha 30 anos). Mega gentil, me dando uma forca antes da entrevista. Eles disseram que devem me contactar na segunda, entao vai ser um finde tenso, com aquela coisa na boca do estomago. To rezando porque ajuda a acalmar. Mas nao da pra pedir o emprego a Deus, ne? Eh a velha historia do campeonato bahiano. Se dependesse de Deus seria sempre empate. Se bem que eu tenho uns pistoloes no ceu...

Presente

A surpresa ficou por conta de ter visto a Dani e o Joao Pedro. Ultimo dia, tinha que estar no Galeao la pelas 5h da tarde. Saimos de Itaipuacu cedo (deu tempo de ir a Itacoatiara de manha com a Bebella que nao dispensa uma farra). Bem, fomos pra Santa Rosa almocar com a Silea e estamos andando pela rua, indo nos bancos pra tirar dinheiro e ouco um "Betina?". Caraca, era a Dani indo levar JP na fono. Pode isso? Tava falando com a Rafa no carro uma hora antes que tinha faltado a Dani na maratona. Mas com o lance de ter que voltar mais cedo por causa da entrevista eu nao atinei que talvez pudesse rolar. Alem do mais, voces sabem que eh confuso com as criancas. Bem, o fato eh que vi a Dani! Ultimo dia, faltando uma hora pra ir pro aeroporto. Providencia divina.

De volta a Londres

Parece que nem fui ainda e ja estou de volta. A saudade continua, mas agora eh uma saudade boa. Parece que fui checar que voces todos ainda existem, que nao sao fruto da minha imaginacao, nao estao em um universo paralelo ou coisa parecida. Mas sabe, sobre o universo paralelo nao tenho certeza. As criancas cresceram tanto. Eh uma felicidade ve-las, mas ao mesmo tempo uma dor. Tudo o que estou perdendo... O Mateus ta tao falante, a Giulia deixou de ser bebe e o Pedrinho ja esta andando. Foi menos de uma semana, mas foi intenso. Nao vi algumas pessoas que eu gostaria, como os bebes da Aninha, Andre Chui e filhote e meus tios queridos que estavam me esperando para um finde no sitio. A expectativa pelo sitio estava grande e a decepcao de nao poder ir foi enorme, mas ce la vie. Essa viagem me fez entender uma coisa: nao posso ficar tanto tempo sem ir. Esse ano foi um caso a parte, com o roubo do visto eu nao podia ir e pronto. Mas 'daqui pra frente tudo sera diferente'. Obrigada meus amores, ver voces salvou minha alma.